terça-feira, 28 de agosto de 2007

Jogo de Xadrez



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Jogo de Xadrez

Uma jogada sobre o tabuleiro,
Peças devidamente alinhadas...
A vida em movimentar matreiro,
Segue, as suas, encruzilhadas...

A Torre vai a quaisquer casas,
Seja na horizontal ou vertical...
Enquanto eu vôo nas asas,
Da história da vida ao final!

Cavalo, sem casas adjacentes,
Parece, em L, sempre andar...
Salta por cima de outras, reluzentes,
Duas numa direção; outra na perpendicular.

Enquanto vamos contentes,
Os nossos caminhos marcar,
Vivendo, só de presentes,
Nas horas, que estão, há rodar.

O Bispo quaisquer casas anda,
Sempre em diagonal, se movimenta.
Assim, como o bem me comanda,
E o amor à minha vida apimenta!

O Rei, uma casa, sempre avança,
Adjacente qualquer, sem peça adversária...
Enquanto carrego a esperança,
No coração com força extraordinária!

Pra todo lado quantas casas quiser,
Como na vida, eu bem me afino...
A Dama, pode mesmo, mover...
Assim como eu, o meu destino...

Bispo, Cavalo e Torre...
Se alinham, seguidamente...
Trajetória que no tempo corre,
E se escreve infinitamente!

Peão quando se move avança,
Na vertical encontra adversário...
Levo a certeza e a confiança,
Entre o real e o imaginário!



Mas, se ocupa a casa inicial,
O Peão pode uma ou duas casas, avançar...
E somente uma casa, na diagonal,
Quando ele caça, ele pode andar...

Assim pela vida eu avanço,
Um passo por vez, pra não tropeçar.
Deste modo, aos poucos me lanço,
No Universo que eu vou decifrar...

Se o Rei adversário sob ataque,
No lance seguinte se captura...
É porque neste meu contra-ataque,
O cheque-mate se aventura!


Nice Aranha
Sereia Noturna


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