sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Insana Consciência



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Insana Consciência


Que lógicas procuras
Nas emoções humanas?
Qual teor de todo verso,
A justificar este Universo?
Qual palavra usa o cantor,
Para definir o amor?
Que início e fim,
Esperas por encontrar assim?
Que sentido pretende
Ao ser humano dar de presente?
Por que tantas filosofias?
Quantos sonhos e fantasias?
Por onde andas a divagar?
Por que não estas a me amar?
Ou se me amas, onde estas?
Minhas histórias tu contarás?
Se há destino e também lutar,
Por que estou a me indagar?
Se o inconsciente e consciente,
No Id, Ego e Superego...
Não me chamam de inconseqüente,
Mas ainda assim, eu não sossego?!...


Nice Aranha
Sereia Noturna


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terça-feira, 28 de agosto de 2007

Jogo de Xadrez



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Jogo de Xadrez

Uma jogada sobre o tabuleiro,
Peças devidamente alinhadas...
A vida em movimentar matreiro,
Segue, as suas, encruzilhadas...

A Torre vai a quaisquer casas,
Seja na horizontal ou vertical...
Enquanto eu vôo nas asas,
Da história da vida ao final!

Cavalo, sem casas adjacentes,
Parece, em L, sempre andar...
Salta por cima de outras, reluzentes,
Duas numa direção; outra na perpendicular.

Enquanto vamos contentes,
Os nossos caminhos marcar,
Vivendo, só de presentes,
Nas horas, que estão, há rodar.

O Bispo quaisquer casas anda,
Sempre em diagonal, se movimenta.
Assim, como o bem me comanda,
E o amor à minha vida apimenta!

O Rei, uma casa, sempre avança,
Adjacente qualquer, sem peça adversária...
Enquanto carrego a esperança,
No coração com força extraordinária!

Pra todo lado quantas casas quiser,
Como na vida, eu bem me afino...
A Dama, pode mesmo, mover...
Assim como eu, o meu destino...

Bispo, Cavalo e Torre...
Se alinham, seguidamente...
Trajetória que no tempo corre,
E se escreve infinitamente!

Peão quando se move avança,
Na vertical encontra adversário...
Levo a certeza e a confiança,
Entre o real e o imaginário!



Mas, se ocupa a casa inicial,
O Peão pode uma ou duas casas, avançar...
E somente uma casa, na diagonal,
Quando ele caça, ele pode andar...

Assim pela vida eu avanço,
Um passo por vez, pra não tropeçar.
Deste modo, aos poucos me lanço,
No Universo que eu vou decifrar...

Se o Rei adversário sob ataque,
No lance seguinte se captura...
É porque neste meu contra-ataque,
O cheque-mate se aventura!


Nice Aranha
Sereia Noturna


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segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Gota Serena!...


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Gota Serena!...


Gota que desponta numa torneira,
Querendo cair ou querendo ficar...
Se a gota serena, tem alguma fronteira.
Não sei, não entendo, fico a imaginar...


Gota que fica e gota que vai,
Quando uma cai logo outra se ajeita.
Não sei o destino, prá onde ela cai,
Se, fica ou se vai, não sei qual a receita!


Mas serena gota, que fica, cintila,
E eu me prendo, querendo elucidar.
Por que será que há esta fila,
Que quando uma cai, outra está, a apontar?


Fico eu assim perdido... Em vão...
Sozinho, com meus botões a pensar,
Se esta gota que se prende ou não,
Com vontade ou não, de se libertar?!


Só sei mesmo, que a gota está ali,
Serena gota, brilhante, a me encantar!
E quando, por um momento, eu sair dali,
Ela ali cairá, ou ficará a esperar...


Nice Aranha
Sereia Noturna


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Marejar


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Marejar


Tal promessa não fora paga,
A saga chama deste amor...
Jurou-me a eternidade,
E morreu na minha saudade...

Foi dizendo que iria voltar,
E eu, fiquei então, a esperar...
E nada... Só o tempo vazio,
O incógnito passar das horas...

Verte de meus olhos esta dor,
O que restou de teu sublimar...
Dos nossos enlevos vividos,
Restou somente o gemido,

Calado, sufocado no acaso,
Perdido neste meu gotejar...
E, assim, sigo a ressumar,
Na vida infinitamente...

Sem mais ter teu corpo sobre mim,
Sem teus suaves carinhos, por fim...
Não, não há mais o quê eu desejar,
Só estas lágrimas a brotar!...


Nice Aranha
Sereia Noturna


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terça-feira, 21 de agosto de 2007

Soneto Sofrido!



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Soneto Sofrido!



Sinto no teu silêncio o sonho,
A perder-se de nós, atrevido...
Ousando viajar sem carinho,
Tentando encontrar, só um sentido.

Sem saber bem porque eu me ponho,
A procurar insistente... Ido,
Perdido no passado sem ninho,
Entregue a meu desejo florido.

Qual nada, tão somente o vazio,
No meu peito guardado, partido;
A dor, que tanto fere, eu esvazio...

Corre assim o destino para o rio,
Incertezas; certezas; querido!
Deixando o coração arredio!


Nice Aranha
Sereia Noturna


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terça-feira, 14 de agosto de 2007

Ausência Presente


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Ausência Presente!



Partindo do acaso, de um repente,
No segredo oculto, em pensamentos,
Versando sempre, todos os sentimentos,
Construindo fomos, nosso horizonte.

E assim sempre, você distante,
Fez da ausência, algo errante,
Mas também dela, se fez presente,
Na minha vida, sempre atuante.

Emergindo todas, fortes saudades,
Sabores d'uma, lembrança ardente,
Melhor surpresa, desvendar vontades,
De um porvir, desejo caliente!



Nice Aranha
Sereia Noturna


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Buscamos


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Buscamos



Da imensidão de nossos desejos,
Do anseio de nossa procura.
Muito mais procuramos que beijos,
Alma gêmea, Gêmea alma...

Não nos bastam às palavras,
Queremos as ações conhecer.
Não nos satisfazem as juras,
Queremos cumpridas... E ter,

Ter momentos, ter sorrisos,
Ter partilhas e amizade.
Ter prazer, ter desejos,
Amar alguém a eternidade...


Nice Aranha
Sereia Noturna


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Poetizando


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Poetizando

Navegando no mar das incertezas,
Vagando pelas serenas águas do pensamento,
Procuro, há todo momento,
Encontrar as armas da felicidade.

Nado, no mais profundo dos mares,
Na mais perfeita das horas,
E muito mais do quê procurava,
Acabo, por encontrar...

E diante agora, das certezas,
Madura alma de sentimento,
Sorrir pudera, não mais lamento...
Amar, a mais pura sinceridade.

Sigo cantando aos sete mares,
Ilusões... Saudades... Quimeras...
Enquanto arde em meu peito em chama,
A pura essência do meu viver...



Nice Aranha
Sereia Noturna


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Desvario?!


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Desvario?!

Torrente de meus pecados,
Delírio de meus afagos.
Eu sem você sou vazio,
Um corpo a tremer de frio!

Soalheira dos meus desejos,
Meus mais secretos sobejos.
Volte para meu lídimo,
Onde nosso amor arrimo.

Suave e tão íntimo prazer,
Pleno, êxtase tão intenso.
Delícias de nosso aprazer,
Satisfação, em deleito, imerso!

És tu, meu soberano,
Eterno anseio insano!
Poeta das fantasias,
Exaltação das magias!


Nice Aranha
Sereia Noturna


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