quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Receita para 2012!


sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Entre mim e você





ENTRE MIM E VOCÊ


Ainda lembro os momentos vividos,
aqueles inesquecíveis instantes,
onde juntos, vivíamos felizes,
na paz de nosso encontro...

Os sonhos, não foram perdidos,
as histórias ainda são brilhantes,
perdoam-se pequenos deslizes,
palavras que não mais confronto.

Aprendemos com a vida,
experiências nos mudam,
assim crescemos no mundo,
amadurecemos ...

Nunca sabemos a hora da partida,
e as estrelas nos acudam,
pois é este amor, enorme, profundo,
de agora  -  sabemos,

que perdura no eterno e se deita no sempre,
entre mim e você, infinito viver!


Nice Aranha
Sereia Noturna

sábado, 10 de dezembro de 2011

Entremeios




ENTREMEIOS


Intercadência de uma vida,
entre vida e morte, o intervalo,
que veste a arte da vivência
no dado instante, chamado agora.

Entre a chegada e a partida,
é o momento que embalo,
a criação e a experiência,
contada em dias, e se acalora,

entre a vontade e o desejo,
de ser melhor, enquanto pode,
se no porvir, o que se espera,
é uma vitória acalentadora,

a brindar com fogos, o festejo,
de ter valido, e então eclode,
toda razão e emoção, delibera,
adeus a espera, cortejadora!


Nice Aranha
Sereia Noturna

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Sem ti





SEM TI


Senti saudade de ti,
apertada no peito
perdida nas recordações...

Senti saudade de ti,
e ainda meio sem jeito,
tracei linhas de emoções...

Senti saudade de ti
coração acelera. E no leito,
sonho as saudades, tentações!

Senti saudade de ti,
nas lembranças. E as deito
na aurora dos desejos e exaltações...

Senti saudade de ti,
e reli cada face... E feito
verdade descobri, minhas razões.

Senti saudade de ti
parte integrante de mim.
Resta-me, sem ti,
apenas parte de mim...


Nice Aranha
Sereia Noturna

Uma vez houve a dor





UMA VEZ HOUVE A DOR


Senti a dor
no silêncio dos versos
no vazio dos poemas
na ausência da escrita

senti toda a dor
nos risos não aflorados,
nas palavras não articuladas
nos beijos que não foram dados

senti a dor
na distância estabelecida
na falta que se impôs
no não tocar mais do telefone.

Mas, senti mais a dor
na forma que aconteceu
sem justificativa
sem respeito, sem diálogo

Como? Perguntava-me,
sem resposta fiquei,
a real não fora dita
uma balela se pronunciou.

O amor nunca existiu
a relação não se firmou
era a verdade, tão somente ela,
que eu precisava escutar,

para não mais questionar
o silêncio dos versos
o vazio dos poemas
a ausência da escrita

para não mais esperar
o sorriso, as palavras, os beijos,
para não mais sonhar
um futuro que não ia chegar.


Nice Aranha
Sereia Noturna