terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Sêlo de Vida e Morte



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SÊLO DE VIDA E MORTE


Apesar das incertezas da vida,
e não saber da partida,
o quando e o como será,
ainda assim é ela, a única certeza.

E por estranho que pareça
nunca estamos preparados,
embora saibamos ser ela,
tão fatídica e certa.

De tudo que se consolida,
as marcas e os passos, lapida,
mas tudo o que restará,
serão apenas memórias, justeza!

Com o tempo, a lembrança
perde-se, mesmo quando amados,
no aperto que a saudade, nos afivela,
deixando-nos, o sentir, alerta,

porque nossos anseios suicida,
quando nos arranca, fratricida,
deixa-nos órfãos, ao Deus dará,
entre a razão e o sentimento... Ajaeza!


Nice Aranha
Sereia Noturna



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2 comentários:

Mírian Warttusch disse...

Simplesmente notável, querida! Me senti como um pequeno barco a singrar o teu imenso oceano poético ao sabor das ondas, à deriva, com as estrelas apenas a me observar curiosamente.

Parabéns!

tere&tere disse...

esta poesia retrata o que também penso...só com um detalhe...considero uma viagem,umas férias que tiramos para reabastecer as baterias em outro plano,para depois voltarmos novamente e começar outro ciclo .