domingo, 29 de junho de 2008

De Certo


Sonetos Comunitários
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De certo
Ausência que dói sem perdão, teimosa,
Insistente, tal qual navalha, fere, (Nice)
Faz chaga sobre chaga e o corpo adere
A dor birrenta velha e espinhosa!

Alma tristonha –sabes – não prefere,
Pelos cantos vive quieta e chorosa.
Vida! Nunca mais teve prazerosa! (Zé Salvador)
Na dor intensa que na alma, insere.

E a esta dor, se agarra com firmeza
Se é tudo que restou de uma história,
Da alegria que se fez tristeza. (Camélia)

Saudade forte, tão clara certeza,
Muito mais que minha simples memória,
É trajetória, do amor, a presteza. (Nice)

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