segunda-feira, 20 de maio de 2013
Aprendo
APRENDO
Nas vagas horas de angústia,
onde o passado teima em reinar,
cubro com o canto da esperança,
o luzir de mais uma vitória...
Não entrego-me a dor do ontem,
nem revigoro o sofrer de outrora,
pois que na alma emerge resplandecente,
a figura inocente do futuro porvir.
Sou ainda um mero começo,
que recomeça a cada amanhecer,
na luta etérea pela felicidade,
no rumo certo da maturidade.
Não mais me deito no berço vazio,
entre rosas e luzes, ergo-me lenta,
sem pressa para não mais errar,
e seguir em frente, sempre a amar.
Nice Aranha
Sereia Noturna
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