quarta-feira, 26 de março de 2008

Soneto da Madrugada


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Soneto da Madrugada



Enquanto passam horas, aceleradas,
Vigiando os sonhos, e também verdade,
Voam, por entre noites frias e estreladas,
As almas puras, abençoadas. Saudade.

A dor que bate forte, dentro do peito,
Levando para longe, toda maldade,
Deixa ansiedade, que toca, não tem jeito,
Por ser lá dentro, cinzel sinceridade.

Varrendo todas lágrimas, que em outrora,
Escorriam soltas, sim, pelos nossos rostos,
Pela tristeza, toda, que não é de agora,

Mas que cedo se rende, poder que aflora,
E ser o amor que emerge. Estamos nós, apostos,
Para nos prestar, o amor, viver afora!



Nice Aranha
Sereia Noturna
 


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Um comentário:

Walmir disse...

soneto mais lindo, mana blogueira. Das formas clássicas de poesia é a que mais me encanta.
Vida longa para esta boa arte.
Paz e bom humor, sempre.
Walmir
http://walmir.carvalho.zip.net