segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Talvez outrora


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Talvez outrora.



Tal qual praga domina alma minha,
E cresce no silêncio fecundo.
Em meu peito, se deita e aninha,
No sentir mais forte, e mais profundo!

E faz morada, neste meu jardim,
Sem esperanças, as lembranças, só.
Amargura infinda, amor sem fim,
Que na saudade, resta... É pó!


Como semente que se lança ao chão,
O vento e a chuva plantam, a emoção.
Nascida à flor, beleza que cega!

Pequena idéia, vive na memória,
Há escrever os fatos; história!
Desvenda, então, o sentir de outrora!



Nice Aranha
Sereia Noturna



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