segunda-feira, 20 de março de 2017
Meus modelos partiram, mas não foram!
MEUS MODELOS PARTIRAM, MAS NÃO FORAM!
Sempre de cabelos brancos o vi,
desde muito jovem
contigo muito aprendi,
a arte, a música e a poesia,
meu avô, Áttila...
Com teu carinho, pai Condorcet,
fiz-me mais sensata e humana,
reta, trabalhadora e honesta.
Guerreira e batalhadora,
sempre lutando pela paz e
justiça!
Contigo, meu tio Schubert,
aprendi a ciência,
as regras ABNT,
o jeito simples de ser...
Contigo, vô Waldemar,
pouco pude estar,
mas antes de nos deixar,
apareceu-me para um adeus,
contigo sempre estarei...
Já tu, vó Marina,
um pouco mais pude estar,
aprendi valor dar as diferenças,
a equilibrar um pouco,
as coisas da vida...
Por um tempo, com vocês pude estar,
aprender com o melhor de cada um,
no espaço e lugar,
onde conjugamos o verbo amar.
Agora, as lições aprendidas,
as saudades sentidas,
carrego-os em meu coração,
pelo resto de minha vida,
ensinando, a cada segundo,
o quê se reaprende a cada estação.
Não há fim, nesta canção,
que passa de geração a geração.
Eternizam-se valores, convicções,
alimentam-se os baluartes,
de vidas,
que renascem das sombras.
Nice Aranha
Sereia Noturna
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