terça-feira, 31 de janeiro de 2017
Remanso e Dor
REMANSO E DOR
O amor e a paixão, recolhidos,
das caladas palavras, não se canta,
sábias frases, que se escondem...
Por onde andam as declamações,
as verdadeiras declarações?
Esquecidas pelo passado,
ansiosas pelo inevitável futuro,
totalmente silêncio, aqui presente.
Quero ouvir bradar os sinos,
as esperas felizes, o afago afinal.
Do sentir que não se fecha,
estronda, estala, crepita, sem igual.
É este grito que quero ouvir,
para meu coração, então, florir,
sem medo, receio ou dor...
E cheio de amor,
poder viver.
Nice Aranha
Sereia Noturna
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