quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Rabisco Meu



RABISCO MEU


Partiu de mim, a dor de outrora,
onde o sentimento calado, sufocava,
sabes o quê alimenta minha alma,
sabes o quê afugenta, a tristeza...

Neste marco de chão que piso,
deixo as pegadas de uma história,
feitas de risos e choros,
mais muito mais, de fé e amor...

Não sei se me veem como sou,
ou apenas o quê de mim, captam...
Mas, não importa, nada disso,
só o quê de mim, há de ficar.

A música, o canto e o verso,
que meio sem jeito, eu faço,
que meio sem jeito, eu traço.


Nice Aranha
Sereia Noturna

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