quinta-feira, 24 de abril de 2014

Aquele Olhar





AQUELE OLHAR

Foi apenas, pesar sobre mim,
que minha alma roubou,
meio sem jeito e arrebatador,
veio seguro e ficou,

dominou meu acaso,
e não por acaso,
entre o ontem e o amanhã,
tornou-se doce presente.

Cercou-me de musicalidade,
emoções das mais diversas,
fez-se entre sonho e esperança,
eterna e bela criança,

de recordações e lembranças,
fez a saudade e a espera, morrer,
para no infinito permanecer,
onde o humano não pode ver.


Nice Aranha
Sereia Noturna

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