SEM ESPERAS
Um dia acreditei nas palavras,
nas promessas, nas juras,
nas rosas que seriam constantes,
nos encontros que seriam frequentes...
Acreditei cegamente,
entreguei-me, arrisquei-me,
aventurei-me entre os versos,
apostei nos imperiosos recados...
Viajei pelo mundo dos sonhos
que na realidade os parecia viver,
até que um dia, sem entender,
as palavras tornaram-se frias,
e o choro tomou conta dos dias.
As rosas eram para outras,
as promessas eram treinos
para dizer a outras moças,
para encantar outras donzelas.
Acreditar que me amas,
é absurdo imaginar,
não mais sonho lindos versos,
vivo, não mais de tais esperas.
Nice Aranha
Sereia Noturna
Nenhum comentário:
Postar um comentário