domingo, 26 de abril de 2009
Jura Eterna
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Jura Eterna
Ah, quando teu verso se uniu ao meu,
E o teu talento me emudeceu.
O meu amor, se fez somente teu,
E a tua alma me envolveu.
Não explico o que aconteceu,
Mas meu peito compreendeu,
Que a eternidade se perdeu,
E no infinito permaneceu.
Agora confesso, você venceu,
No duelo verso que se perdeu.
Na ausente presença, de teu eu,
Restou somente, o quê prevaleceu,
De toda jura que então se deu,
Nenhuma alegria se arrefeceu,
Foi a verdade que enriqueceu,
O eterno amor que nos prendeu.
E a minha alma percebeu,
Mesmo distante, se esclareceu,
Que em todo tempo, sempre teu,
Meu coração, te convenceu,
Que neste verso ainda plebeu,
Rogando aos céus, não mais ateu,
Fazendo rimas, se sucedeu,
Que a nossa jura se resolveu.
O meu carinho, junto ao teu,
Neste infinito, que amor nos deu,
Sou tua, és sim, somente meu,
O nosso verso, se escreveu.
Nice Aranha
Sereia Noturna
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