Ondas da Poesia: Meu porto!

domingo, 28 de setembro de 2008

Meu porto!

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Meu porto!

Eu hoje sou o que espero,
Um barco voltado pro mar...
Viajando por onde quero,
Livre, como mariposa à voar...

Amo-me acima de tudo,
E busco tudo que anseio...
Meu sentimento profundo,
Encontrar meu sossego...

Nice Aranha - 2007
Sereia Noturna

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Um comentário:

Anônimo disse...: Boa noite poeta!

obrigada pelo carinho.
Seu blog é lindo e a poesia MEU PORTO, me encantou, todos somos um pouco PORTO
bjos

Ceição Bentes; 23 de outubro de 2008 às 19:16

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Aos navegantes das Ondas da Poesia

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Neste espaço é permitido imaginar, sonhar e amar...
Extremamente proibida a tristeza chegar...
Aos poetas e amantes da poesia,
O meu muito obrigada, pela visita e participação.

Nice Aranha

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*As imagens foram em sua maioria retiradas da internet. Não querendo aqui infringir quaisquer direitos. Retiro se necessário, é só solicitar.

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Nas Ondas quem é a Sereia Noturna...

Sereia Noturna

Vejo além das aparências,
Por certo... É o que mais vale!
Entender as circunstâncias,
A alma humana... Que embale,

É ela que eu busco... Desejo,
Mesmo que esconda segredo.
No sentir do amado o beijo,
Felicidade enredo!

Nas águas dos sentimentos,
Faço e crio... Recrio e refaço!
E em eternos movimentos...
Quero a todos unir, laço!

Mística por natureza,
Na fé, justiça que creio!
Sou de sonhos, a certeza,
E na realidade não freio!

Camaleão prá se chegar,
Desvendar os mistérios.
Na atitude de te amar,
O sentido dos delírios...

Sou eu incompreendida,
Á princípio sempre sou...
Mas no transcorrer da vida,
Entendem porque me dou!

Nice Aranha

Sereia Noturna navega: Três Atos a Quatro Mãos!

1º Ato:

Na onda grande que vem do mar,
Balançando calma até chegar,
Na areia fina a se deitar,
Embala a chama a nos clamar.

Suaves sopros que vem por ares,
Melodias doces, embriagantes,
Trazem pros braços destes errantes,
Ilusões tamanhas, surpreendentes.

Triste sereia que vem dos mares,
Procura alguém para encantares?
Respondo, sim. Este é meu feito,
Matar de sede, o teu desejo.

E agora sabes, porque vim,
Não fuja agora do meu cantar.
Vem mais perto olha pra mim,
Quem é o jovem a me falar?

- Nice Aranha -

2º ATO:

Se és Psinoe, já controlaste
A minha mente. Já me envolveu.
Mas se Ligeia, me adoçaste
Sonoramente. Sinto-me teu.

Não sou Ulisses da Odisséia,
Que outros chamam de Odisseu.
Agora fazes de mim idéia...
Será que posso tornar-me teu?

Não tocarei minha lira doce
Para encantar-te, como Orfeu.
Apenas faz como se Lígia fosse,
E te transforma eu meu camafeu...

Jamais pretendo fugir de ti,
Jamais fugir desse teu cantar.
Mesmo que eu deixe de existir,
Será infindo o meu amar.

Mas me assusta o encantamento
Pois és sereia, fazes morrer.
Porém sou jovem e por juramento
Fico contigo até fececer.

Por pequenina que ela seja,
Será por ti minha devoção.
Já sou um prato na tua bandeja...
Pois te entreguei o meu coração.

Mas sou humano e tu és lenda.
E me pergunto como ficar
Contigo. Diz-me pra que eu aprenda...
Será na terra? Será no mar?

- Pedro Struthos -

3º ATO:

Venho de mares, prá ti mostrares,
Todos sabores, que alcançares.
Pois vem a terra, trazendo flores,
Vivenciando, cruéis amores.

Não sei bem certo, nosso final,
Regado a beijos e ilusões.
Mas prontamente será fatal,
Arrebatando nossos corações.

Se sou lenda, que me convença,
Ser da verdade, a sua crença.
Que então me lance, sua presença,
Real amor, aqui se vença.

Ao arrebol de um novo dia,
Possa eu viver, a tua magia.
Se és humano, tragas teu manto,
A encobrir-me, com teu espanto.

Sabes que ainda, sou a metade,
De toda Era, que queres tanto.
Lutas por mim, com tua vontade,
Ó meu amado, seca meu pranto.

Teu camafeu, quero ser agora,
De toda arte, sua luxúria.
Das fantasias a toda hora,
Ser tua fêmea, tua cantoria.

Se o encantamento é teu tormento,
Maior ainda, o meu lamento.
Vamos juntos, a pedir à lua,
Algum instante, completo amar!

Se és meu prato, te saboreio,
Na sagaz história me devaneio.
Teu coração tão cedo me deste,
Ao puro êxtase da possibilidade.

Ainda assim, quero cantar,
Na tentativa de te tomar.
Na eternidade perpetuar,
Fictício enredo dinamizar.

Se de ti a idéia, já tenho eu,
E em teus braços, me envolveu.
Que faço deste, sentimento tolo,
Aumentando sempre. Algum consolo?

- Nice Aranha -

A Lenda das Sereias

Sereias, Iaras e Iemanjás
A Sedução da Alma

Marcos Fleury de Oliveira

As primeiras sereias

"Os relatos mais conhecidos vem da antigüidade clássica, sendo o episódio mais famoso aquele na Odisséia, de Homero, onde Ulisses exausto depois de tantos anos tentando retornar à Ítaca, tem que atravessar a região onde ficavam as sereias. Graças aos conselhos da feiticeira Circe, Ulisses instrui sua tripulação para que o amarrem com força junto ao mastro de seu barco enquanto seus marinheiros deveriam fechar os ouvidos com cera. Dessa maneira Ulisses passa incólume e por fim volta para casa. Dessa experiência fica-lhe o sofrimento e o desespero vividos enquanto estava preso ao mastro, escutando e sentindo o canto e os encantos daquelas mulheres.
Outro episódio importante é o de Orfeu que embarca com a expedição dos Argonautas e no encontro com as sereias se põe a cantar de tal forma e com tal encanto que consegue superar o fascínio do Canto das Sereias. Nessa passagem apenas um dos tripulantes, Butes, não resiste e se lança ao mar para uma morte certa, sendo no entanto salvo por Afrodite e alcançando assim um destino mais feliz."

domingo, 28 de setembro de 2008

Meu porto!

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Nas ondas vão e vem, poesias, contos, pensamentos, sentimentos...

Navegando nos mares da vida...

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